Marta e Maria

Publicado: 07/11/2007 em Coisas da Vida, Vida Cristã, Vivendo e Aprendendo

“Quando Jesus e os discípulos continuaram a seguir o seu caminho para Jerusalém, chegaram a um povoado no qual uma mulher de nome Marta os recebeu em sua casa. A irmã dela, Maria, estava sentada aos pés do Senhor e escutava as suas palavras.

Marta estava ocupada pelo muito serviço. Parando, por fim, disse: “Senhor, não te parece injusto que minha irmã fique sentada enquanto eu faço todo o serviço? Diz-lhe que venha me ajudar.”

Mas o Senhor retrucou: “Marta, Marta, tu te inquietas e agitas por muitas coisas! No entanto, apenas uma coisa merece a nossa preocupação. Maria com efeito escolheu a melhor parte que não lhe será tirada!”

[Lucas 10:38-42]

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Embora Marta achasse que sua irmã estava sendo egocêntrica ao deixar de ajudá-la, Maria, ao contrário, estava crescendo espiritualmente ao concentrar-se no relacionamento com Jesus. Ele nos ensina que só podemos encontrar o nosso centro espiritual interior ao reconhecê-lo como a dimensão do divino em nós. As pessoas que entram em contato com sua dimensão divina são pessoas retas e íntegras. A retidão espiritual envolve confiar em alguém maior do que nós, o que é diferente de confiarmos apenas em nós. Marta confiava apenas em si e em seu trabalho. Maria procurava a retidão espiritual confiando e entregando-se a Deus.

Muitas pessoas, como Marta, procuram ser virtuosas aos seus próprios olhos desenvolvendo comportamentos que consideram adequados. Jesus sabia que os comportamentos verdadeiramente retos e íntegros são conseqüência do relacionamento com Deus.

O termo “retidão” pode aplicar-se tanto ao nosso relacionamento com os outros quanto com Deus. Para ter um relacionamento reto com os outros precisamos aceitar que termos necessidade deles é sinal de força e não de fraqueza. É somente através do nosso relacionamento com Deus e com os outros que podemos alcançar o nosso mais elevado potencial. Quando tentamos fazer as coisas completamente sozinhos, acabamos como Marta, nos esforçando para parecermos virtuosos aos nossos próprios olhos, mas sempre insatisfeitos.

[Mark Baker]

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